TAMBÉM HÁ ROSAS DE PORCELANA

Esta maravilhosa flor existe em Angola e é muito rara em quase todo o Mundo. É de uma beleza extraordinária e tem uma textura igual à porcelena o que lhe dá o nome. Este post vai ser desenvolvido

OBRIGADO À SILVIA VALE

Esta pintura a óleo sobre tela é executada sobre a primeira página, colada na tela, do Jornal New York Times do dia seguinte à eleição de Barack Obama. Pretendi com esta pintura homenagear a extraordinária vitória de um homem que, é minha convicção, irá dar passos decisivos na resolução desta crise mundial que nasceu nos Estados Unidos e que é uma derrota do dito Mercado igual à que o Comunismo sofreu há cerca de duas décadas.

A Sílvia Vale é a minha Mestre de pintura por isso o agradecimento que acima expresso.

FANTÁSTICO!!!

TURTLE ISLAND QUARTET

Como é possível um clássico quarteto de cordas interpretar jazz da forma extarordinária como eles o fazem? Adorei todo o concerto. Mais um grande momento de música do Auditório de Espinho que cada vez mais se afirma no panorama das grandes salas de Portugal onde os melómanos são contemplados com concertos de vários géneros de música e não só.

Este fabuloso Quarteto formado em 1985 tem sido uma força singular na criação de novas e ousadas tendências na músioca de câmara para cordas. Esta força levou-os já à conquista do Grammy Award 2006 para a Melhor Gravação do Ano na categoria Classical Crossover.

Do seu reportório vastíssimo constam obras de Leonard Bernstein, George Gershwin, Dabe Brubeck, Thelonius Momk, Pat Matheny, Bach, Chick Korea, Vivaldi, Egberto Gismonti, Ravel e Frank Zappa.

O Quarteto é composto por: David Balakrishnan, violino, Mads Tollin, violino, Jeremy Kittel, viola e Mark Summer, violoncelo.

INJUSTIÇA

Injustiça e tristeza profunda são os sentimentos que me assaltam depois da ignóbil e injusta decisão que visa fastar o F. C do Porto da próxima Champions.

Estou certo que os juristas do Clube saberão tratar bem desta situação de forma a que o Clube e, principalmente, os seus Associados não sejam vítimas desta situação.

Um lamento profundo pelos "ABUTRES" que continuam a pairar sobre o céu carregado do nosso futebol e que, por incompetência própria estão à espera dos despojos para se banquetearem com os restos.

Voltarei a este assunto em data oportuna.

OBRIGADO SÍLVIA

Ao fim de poucos meses de aulas e muito estudo já consigo, com a ajuda da minha "MESTRA" Sílvia atingir um grau de qualidade que nunca esperei conseguir. Estou contente e, por isso, vou dedicar-me cada vez mais a estes trabalhos. Espero até ao fim do ano participar numa colectiva. Iso é uma forma de agradecer à Sílvia tudo aquilo que me ensinou.

SEGURAMENTE QUE AQUELE FILME NÃO MERECIA SER RODADO NUM “ESTÚDIO” COM O NOME DE CAROLINA MICHAËLIS

“É patético que a briga por um telemóvel entre uma aluna e uma professora numa sala de aula da Carolina Michaëlis esteja transformada em arma de arremesso político.”
Manuel Tavares in revista NS
“Mas podemos sempre perguntar que teria sucedido se o vídeo não tivesse existido e não fosse divulgado. Será que haveria queixa e procedimento contra a aluna? Será que a professora não voltaria a ensinar aquela turma?”
Fernanda Câncio in revista Notícias Magazine

Estes dois jornalistas fizeram-me reflectir sobre este tão momentoso assunto e, ao mesmo tempo, fazer uma comparação com aquilo que se passava nos meus tempos de estudante do Liceu Normal D. Manuel II (Normal porque era lá que os professores metodólogos “ensinavam” os candidatos a novos professores).
Neste Liceu, como em qualquer outro do País e em qualquer época havia bons e maus professores. Por sorte posso dizer que tive sempre muita sorte e os meus foram a maior parte os bons. Não porque me dessem boas notas porque até nem era o caso mas sim porque foram bons mestres para o desenrolar da minha vida. De entre todos lembro com muita saudade e ternura o Dr. Fins do Lago um verdadeiro mestre que até, pasme-se, contava anedotas entre as sapientes lições que nos ministrava. Foi sempre respeitado e adorado por bons e maus alunos. Já agora e no campo contrário tive um professor de Educação Física, chamemos-lhe assim, que logo nos primeiros dias de aula entrou no ginásio, de fato e gravata como era habitual, e começou aos tiros nas bolas que lá estavam com uma pistola verdadeira. Também me lembro das famosas aulas de Canto Coral dos Professores Armando Lopes Leça, pai do escritor Óscar Lopes a quem chamávamos “Zé da Gaita” e Lamares Magro, vulgo Magriço, que eram autênticas touradas com agressões mútuas que geralmente terminavam com a vinda do contínuo Cruz a quem chamávamos “Assassino” , que normalmente punha na rua não os mais matulões mas os mais pequenitos porque assim era más fácil para ele e para os professores.
Também me recordo que no 1º ano, estamos a falar de miúdos entre 10 e 12 anos, um grupo de cinco alunos escreveu um pequeno “livro” sobre os professores. Nunca li esse documento mas sei que um aluno foi suspenso por 30 dias, dois por quarenta e cinco e dois por noventa. Refira-se que os últimos quatro perderam o ano por faltos devido ao castigo aplicado.
E já que falei em Educação Física também me recordo que havia uma piscina, ainda existe, onde nessa época só podia tomar banho o Reitor e os seus familiares que viviam numa casa no próprio Liceu. Esse Reitor era um conhecido fascista chamado Guerreiro Murta que se um aluno não o cumprimentasse lhe dava logo um grande estalo para ele aprender quem mandava ali. Até em plena rua o fazia.
Não sou Professor nem gostaria de ser mas parece-me, e digo parece-me porque o filme não começa no princípio do caso, que a Senhora Professora procedeu pedagogicamente muito mal. Assim, se, como penso saber, não é permitido que os alunos utilizem os telemóveis nas aulas e a aluna o estava a utilizar aquilo que a Professora deveria ter feito era advertir, uma primeira vez, a aluna de que não o poderia fazer e, se ela desobedecesse, expulsava-a da aula. Se ela se recusasse a sair ia ao Conselho Directivo comunicar o facto e logo veria o que acontecia.
Já agora outra coisa será que os encarregados de educação da menina não são os principais culpados desta situação? Quem faz isso a uma Professora o que fará aos pais?
Acho que se tivesse procedido assim o filme não seria passado e o bandalho do Realizador não teria tido oportunidade de ridicularizar os Colegas, a Professora e ele próprio.

A PRIMEIRA OBRA

CONSEGUI

Há uns meses atrás anunciei que iria voltar a dedicar-me à pintura.

Não foi nada fácil, diga-se em abono da verdade, mas a minha tenacidade aliada à ajuda e aos ensinamentos da minha mestra Sílvia Vale permitiram realizar este primeiro trabalho. A ela e a todos os amigos que me incentivaram o meu muito obrigado.

BASTA

AS DUAS FACES DA MESMA MOEDA

Quando um anormal se reuniu com três amigos, mais ou menos iguais, em pleno território nacional e convenceu-os de que no Iraque existiam armas de destruição massiva e que, por esse facto, que nunca se comprovou, deveriam atacar aquele País do Extremo Oriente o resultado só poderia ser o que o soldado americano acima exibe e a morte daquele que deveria ser o único a ser destruído, o do lado. O mais curioso é que o senhor Bush depois de iniciar esta guerra conseguiu ganhar umas eleições no seu País. Não há dúvida de que cada País tem o Presidente que merece.

PÉROLA

PINTURA: "Rapariga com Brinco de Pérola" (Vermeer)

A menina…É a pérola da minha poesia…

As estrelas brilham,
Em noite de luar,
Os olhos da minha menina…
Estão brilhar…
Será que esta a olhar…
Quem sabe para mim…
Ou seus pensamentos vagueiam,
Pelos olhos do seu amor…
Teus olhos são magníficos
Transcendem o infinito de luz,
Contornados….
Com um brilho de cânticos,
Musica, flor, safira,
Tu és Deusa…
Tu és um amor…
A menina…
É a pérola da minha poesia…

NÓS

NÓS

Tocámo-nos ao fim do quinto dia. Tu ainda não estavas aqui, mas eu toquei-te antes de chegares. No primeiro dia , discutimos a metafísica da dança.. No segundo, fizemos o inventário dos livros, adormecemos tapados pelas suas páginas (tiveste frio?). No terceiro, não me lembro (achas que é importante lembrar-me?). No quarto, tiraste a roupa bruscamente e disseste para eu olhar para ti. No quinto dia, continuei a olhar para ti. Era demasiado feliz para me atrever a tanto ...

VOLTEI A PINTAR

PINTURA DE SERGE POLIAKOFF

Não ainda não foi feita por mim ...

Poliakoff será certamente uns dos meus mestres inspiradores, assim como Júlio Pomar, Júlio Resende, Picasso, Miró, Vieira da Silva, entre muitos outros. Nunca chegarei sequer aos seus calcanhares mas, vou tentar fazer o meu melhor com os conhecimentos que tenho e que, diga-se de passagem são muito poucos.

Estou a ler e estudar uma técnica que nunca tinha utilizado - ACRÍLICO SOBRE TELA -, espero com a ajuda de alguns amigos aprender o suficiente para fazer algo que se possa ver. Voltarei a este assunto logo que tenha o meu primeiro trabalho pronto...

JÚLIO RESENDE

PARABÉNS MESTRE

O MESTRE FAZ HOJE 90 ANOS

PARABÉNS AO MESTRE

JÚLIO RESENDE

Há cerca de 5 anos tive o grato privilégio de conhecer aquele que, para mim, é um dos mais importantes pintores portugueses de todos os tempos e, seguramente, um dos maiores da actualidade. Por isso, este "post" que pretende recordar os 90 anos da sua existência, com a minha mais sincera expressão de homenagem. O mestre teve a honra de receber hoje, na inauguração de uma magnífica exposição na Alfândega do Porto, a homenagem de Sua Excelência o Senhor Presidente da República e de muitos amigos.

Não resisto à tentação de contar aqui um episódio curioso que aconteceu no dia em que o conheci. Após a inauguração de mais uma exposição, desta vez de desenhos, tive a honra de participar num jantar em que o Mestre foi homenageado. Por acaso do destino fiquei sentado ao seu lado e reparei que, após o jantar, o Mestre se entretinha a fazer uma cariactura que, por estar a ser feita do lado contrário onde eu estava sentado não percebi de quem era. No fim de jantar quando já estava em pé fiquei espantado ao perceber que a caricatura feita sobre a toalha da mesa era da minha pessoa. Saí da sala, com toda a gente, mas voltei atrás para cortar o pedaço de toalha de papel com a minha caricatura e que, depois de encaixilhado, repousa numa parede da minha casa. O Mestre não sabe mas pude assim juntar a outras obras, que felizmente possuo, esta curiosa recordação.

MANDELA

UM GRANDE EXEMPLO DE DIGNIDADE

"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar."

"Eu faço tudo isso em nome dos principios morais, segundo os quais nao podemos abandonar aqueles que nos ajudaram nos momentos mais sombrios da historia do nosso pais."

Fui ver o filme dedicado a este grande homem e tive a oportunidade de confirmar tudo aquilo que já sabia dele. Fui um dos felizardos que logo após a sua libertação das cadeias do apartheid teve a oportunidade de o ver e ouvir falar ao vivo em Luanda após a sua primeira visita ao estrangeiro em 1991.

BOA FOTOGRAFIA

ARTE

Parece uma pintura mas não é!

É uma linda fotografia a que o Dias dos Reis chamou "Texturas".

Publico-a aqui porque o local onde ela foi tirada me diz muito...

Esta foto lembra-me outras fotos de um grande senhor da Comunicação Social e que diz ser um fotógrafo amador. Se ele é amador o que seria se fosse profissional. Falo de Carlos Pinto Coelho...

AMIGA

AMIGA

Deixa-me ser o teu amigo. Amor,

O teu amigo só, já que não queres

Que pelo teu amor seja o melhor,

O mais triste de todos os homens.

Que só, de ti, me venha mágoa e dor

O que me importa a mim?! O que quiseres

É sempre um sonho bom! Seja o que for,

Bendito sejas tu por me dizeres!

Beija-me as mãos, Amor, devagarinho...

Como se os dois nascessemos irmãos,

Aves cantando, ao Sol, no mesmo ninho...

Beija-as bem!... Que fantasia louca

Guardar assim, fechados nestas mãos

Os beijos que sonhei pra minha boca.

SOBRE A CORAGEM

(Digam lá que não é difícil nadar fora de um aquário)
"A CORAGEM é a primeira qualidade humana, pois garante todas as outras"

"Passados 60 anos sobre o fim da Segunda Guerra Mundial, será necessário revermos o sentido da palavra CORAGEM".

Se o nosso dia-a-dia é muitas vezes um acto de coragem não será concerteza suficiente para pensarmos que somos pessoas corajosas. Mas, estarmos vivos é, com toda a certeza, uma das melhores coisas que nos pode acontecer: "Viver" não é por si só um sinónimo de coragem pode ser, apenas e só, sinónimo de sorte. CORAGEM é outra coisa: é, enquanto vivemos o tal dia-a-dia, proteger ou salver outros seres, é rir com os amigos quando se sabe que se está a morrer ou a viver uma grave crise de saúde, é não perder a lucidez no meio de uma tragédia, é perante ofensas graves à sua pessoa não responder na mesma moeda e tentar demonstrar aos que ofendem que estão enganados e que o seu procedimento não leva a lado nenhum.

Claro que corremos o risco, muitas vezes, de não nos compreenderem quer seja por estupidez ou por falta de inteligência e, muitas vezes, por maldade declarada e tacanha.

O Mundo está repleto de falsas manifestações de pretensa coragem: indignação, isolamento e ira. Nenhuma destas demonstrações são, no meu entender, muito corajosas. Tudo isto é demasiado fácil e acessível a qualquer pessoa para um sentimento nobre como a coragem. Corajoso é aquele que tem muito a perder e que ainda assim arrisca porque se esqueceu de si próprio, porque sabe que ele próprio, não é o mais importante. A indignação, o isolamento e a ira estimulam o autismo e a vaidade, por isso, habitualmente, os indignados, os isolados e os irados são COBARDES.

A CORAGEM une as pessoas, a COBARDIA divide-as.

A VERDADE é o mais importante da vida.

Saibam vivê-la com muita CORAGEM e frontalidade para poderem andar de cabeça bem levantada e com a espinha dorsal na posição vertical.

100 ANOS DE VIDA... (Torga é imortal)

MIGUEL TORGA

Não poderia passar esta data sem tentar prestar a minha homenagem a esta enorme figura da cultura portuguesa.

Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia Rocha, São Martinho de Anta - Vila Real, 12 de Agosto de 1907 — Coimbra, 17 de Janeiro de 1995) foi um dos mais importantes escritores portugueses do século XX.
Filho de gente humilde do campo do concelho de Sabrosa (Alto Douro), frequentou brevemente o seminário, e emigrou para o Brasil em 1920, com doze anos, para trabalhar na fazenda do tio, na cultura do café. O tio apercebe-se da sua inteligência e patrocina-lhe os estudos liceais, em Leopoldina. Distingue-se como um aluno dotado. Em 1925 regressa a Portugal. Em 1927 é fundada a revista Presença de que é um dos colaboradores desde o início. Em 1928 entra para a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e publica o seu primeiro livro, "Ansiedade", de poesia. É bastante crítico da praxe e tradições académicas, e chama depreciativamente "farda" à capa e batina, mas ama a cidade de Coimbra, onde viria também a exercer a sua profissão de médico a partir de 1939 e onde escreve a maioria dos seus livros. Em 1933 concluiu a formatura em Medicina, com apoio financeiro do tio do Brasil. Exerceu no início nas terras agrestes transmontanas, de onde era originário e que são pano de fundo da maior parte da sua obra. (In. Wilkpédia)

SÚPLICA

Agora que o silêncio é um mar sem ondas,

E que nele posso navegar sem rumo,

Não respondas

Às urgentes perguntas

Que te fiz.

Deixa-me ser feliz

Assim,

Já tão longe de ti como de mim.

Perde-se a vida a desejá-la tanto.

Só soubemos sofrer, enquanto O nosso amor

Durou.

Mas o tempo passou,

Há calmaria...

Não perturbes a paz que me foi dada.

Ouvir de novo a tua voz seria

Matar a sede com água salgada.

PARA TERMINAR QUERO DEIXAR AQUI BEM EXPRESSA A MINHA INDIGNAÇÃO PELA AUSÊNCIA DO GOVERNO NAS CERIMÓNIAS COMEMORATIVAS DO CENTENÁRIO. SIMPLESMENTE LAMENTÁVEL.

EM ESPINHO

STACEY KENT E JIM TOMLINSON

Graças à parceria entre a Câmara Municipal de Espinho e a Academia de Música de Espinho foi possível assistir na passada sexta-feira a um extraordinário concerto de jazz que estes dois artistas (marido e mulher) protagonizaram no Auditório de Espinho, na passada sexta-feira, integrado no F.I.M.E. 2007.

De referir, para quem não os conhece, que esta dupla foi só nomeada para "Best Album" dos BBC Jazz Awards 2006.

Resumidamente poderá dizer-se que este concerto constituiu uma demonstração, perfeitamente deliciosa, de palavras mágicas, impecável swing e afectuosa alegria de viver que Stacey nos trouxe com o infalível suporte do um insuperável saxofonista que é o seu marido Jim acompanhados de um excelente trio constituido por piano, contrabaixo e bateria.

Excelente noite de jazz a juntar a outras três que tinham tido como pratogonistas Bernardo Sassetti, João Paulo Esteves da Silva e Mário Laginha Piano Trio.

Parabéns à Academia e ao Manuel Cunha pela excelente produção.

HOMENAGEM A UM MESTRE

Deixo aqui esta homenagem a um grande mestre da literatura e cultura portuguesas. Já agora uma homenagem também a Almada Negreiros o autor do quadro que ilustra este post.

Álvaro de Campos
Todas as Cartas de Amor são Ridículas

Todas as cartas de amor são

Ridículas.

Não seriam cartas de amor se não fossem

Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,

Como as outras,

Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,

Têm de ser

Ridículas.
Mas, afinal,

Só as criaturas que nunca escreveram

Cartas de amor

É que são

Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia

Sem dar por isso

Cartas de amor

Ridículas.
A verdade é que hoje

As minhas memórias

Dessas cartas de amor

É que são

Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,

Como os sentimentos esdrúxulos,

São naturalmente

Ridículas.)

OLÁ!

Olá pessoal...
Vou dizer-vos um segredo, mas tem uma condição: não digam nada ao meu "dono" o José Manuel. Prometido?
Ele tem andado muito triste, primeiro, por causa dos problemas de saúde que tem tido, segundo porque eu convencio-o a recomeçar o blog, mas, até agora, ninguém comenta o que ele escreve.
Eu também fico triste porque gostava de ser mais conhecido mas, como não sou, às vezes até me dá vontade de chorar. Piu, piu, piu, adeus ...

O VALOR DA AMIZADE

A palavra amizade significa também afeição, simpatia, aliança.

Mesmo com todas estas significações, não nos podemos esquecer que nos estamos a referir a um sentimento abstracto, não palpável, não mensurável e invísivel, além de muitíssimo raro nos dias que correm.

Para Aristóteles a amizade é, antes de tudo, uma grande virtude e o bem mais precioso da vida porque, sem ela, de nada adianta ter poder, dinheiro e sucesso...

O facto é que a amizade pertence à esfera dos sentimentos e, como tal, pode ser apenas parcialmente explicada ou descrita. Assim como o amor, a paixão, o desejo, a admiração, a solidão, a angústia, a perfídia e o medo, a amizade ultrapassar todas as explicações racionais e exactas.

Ela é um verdadeiro banquete para o espírito, o coração e as sensações, além de gerar material vasto para a poesia, a prosa, a música, o cinema e todas as inúmeras expressões de arte.

A literatura, por exemplo, é riquíssima em personagens maravilhosos cujas histórias foram construídas tendo a amizade como pilar das suas aventuras e peripécias. Alguns exemplos flagrantes são: D. Quixote e Sancho Pança, Sherlok Holmes e Watson, entre outros. Todos personagens riquíssimos e exemplos de amizade tão raros e grandiosos que são capazes de aproximar os leitores desse nobre sentimento.

Cabe-nos descobrir, semear e multiplicar para além da ficção o valor enorme desse sentimento. Talvez agindo dessa forma possamos provar que a amizade é a certeza do porto seguro, do ombro amigo, do abraço forte e do sorriso franco que amenizam as dores, derrotas, tristezas, injustiças, temores e inseguranças.

É isso que vos(te) ofereço e é disso que tenho sentido uma enorme falta ...

SERÁ O REGRESSO? (Espero que sim)

PINTURA: Júlio Resende

Depois de diversos problemas de saúde que provocaram uma certa desilusão por estas andanças "bloguísticas" decidi regressar a pedido de vários amigos e amigas. Vou procurar que os meus "post" não sejam influenciados pelo meu estado de espírito e por todas as desilusões que ao longo dos últimos meses tenho coleccionado. Felizmente a saúde vai melhorando...

Vou tentar dedicar os meus "post" às artes em geral mas tentarei sempre que necessário falar de política e de assuntos relevantes da vida nacional e internacional.

Peço aos meus amigos e a quem tenha acesso a este blog o favor de serem sempre educados e correctos, quer comigo, quer com quem faça comentários. Caso contrário o "lápis azul" da censura entrará em acção. O Pintainho Amarelo agradece.

O poema do "post" anterior é do Fernando Pessoa.

PARA PENÉLOPE

O que me dói não é

O que há no coração

Mas essas coisas lindas

Que nunca existirão...

São as formas sem forma

Que passam sem que a dor

As possa conhecer

Ou as sonhar o amor.

São como se a tristeza

Fosse árvore e, uma a uma,

Caíssem suas folhas

Entre o vestígio e a bruma.

QUALIDADE

O QUE É NACIONAL É BOM !!!

Aprendamos com uma funcionária da TAP!!!

"Destruamos" um ignorante sendo original...

É tão simples.

Vale a pena ler...PARA TODOS OS QUE TÊM DE LIDAR COM CLIENTES IRRITANTES, OU COM PESSOAS QUE SE ACHAM SUPERIORES AOS OUTROS...

Uma funcionária da TAP, em Lisboa, deveria ganhar um prémio por ter sido esperta, divertida e ter atingido o seu objectivo, quando teve que lidar com um passageiro que o que merecia mesmo, era voar no porão da bagagem.

Um voo sobrelotado da TAP foi cancelado (por razões óbvias!). Uma única funcionária, atendia e tentava resolver o problema de uma longa fila de passageiros. De repente, um passageiro irritado passou por toda a fila, atirou o bilhete para cima do balcão e disse: "Eu tenho que ir neste voo, e tem que ser em Primeira Classe".

A funcionária respondeu: "O Sr. desculpe, terei todo o prazer em ajudá-lo, mas tenho que atender estas pessoas primeiro, pois estão pacientemente na fila, há algum tempo. Quando chegar a sua vez, farei tudo para poder satisfazê-lo".

O passageiro, irredutível, disse bastante alto para que todos na fila ouvissem: "Você por acaso, faz alguma ideia de quem eu sou?"

Sem hesitar, a funcionária sorriu, pediu licença, pegou no microfone e anunciou: "Atenção, atenção, por favor!!!" - (a sua voz ecoou em todo o terminal). E continuou: "Está aqui neste balcão, um passageiro que não sabe quem é, devendo estar perdido! Se alguém for parente, responsável pelo mesmo, ou puder ajudá-lo a descobrir a sua identidade, solicitamos que compareça no balcão da TAP. Muito obrigada!".

Com as pessoas atrás dele, rindo desalmadamente, o homem olhou furiosamente para a funcionária, rangeu os dentes e disse, gritando: "Eu vou-te fo..der....!!!".

Sem pestanejar, ela sorriu e disse: "Desculpe, meu caro Senhor, mas mesmo para isso, vai ter que esperar na fila...".

Isto sim, é QUALIDADE TOTAL

NA MORTE DE MÁRIO CESARINY II

PINTURA

Pintor e poeta português, natural de Lisboa. A sua formação artística inclui o curso da Escola de Artes Decorativas António Arroio e estudos na área de música, com Fernando Lopes Graça. Mais tarde, viria a frequentar a Academia de La Grande Chaumière, em Paris, cidade onde conheceu André Breton, em 1947. Rapidamente atraído pelas propostas do movimento surrealista francês, tornou-se um dos mais importantes defensores do movimento em Portugal. Ainda nesse ano, integrou o Grupo Surrealista de Lisboa. Cesariny, figura sempre inquieta e questionadora, afastava-se assim, de maneira definitiva, do movimento neo-realista. Passou a adoptar uma atitude estética de constante experimentação, logo visível nas suas primeiras colagens e pinturas informalistas realizadas com tintas de água, e distribuídas no suporte de forma aleatória. Seria este princípio anárquico que conduziria a obra de Cesariny ao longo da sua vida (incluindo a sua produção poética, que o autor considerava construir a partir deste desregramento inicial das suas experiências na pintura). A continuidade da sua prática plástica levá-lo-ia, portanto, a seguir uma corrente gestualista, por vezes pontuada de um corrosivo humor. Dinamizador da prática surrealista em Lisboa, Cesariny iria criar «antigrupos», com a mesma orientação mas questionando e procurando um grau extremo de espontaneidade, tentativa também visível na sua obra poética. Participou, em 1949 e 1950, nas I e II Exposições dos Surrealistas, pólos de atenção de novos pintores, mas ignoradas pela imprensa. Crescentemente dedicado à escrita, Cesariny viria a publicar as obras poéticas Corpo Visível (1950), Discurso Sobre a Reabilitação do Real Quotidiano (1952), Louvor e Simplificação de Álvaro de Campos (1953), Manual de Prestidigitação (1956), Pena Capital (1957), Nobilíssima Visão (1959), Poesia, 1944-1955 (1961), Planisfério e Outros Poemas (1961), Um Auto para Jerusalém (1964), As Mãos na Água a Cabeça no Mar (1972), Burlescas, Teóricas e Sentimentais (1972), Titânia e a Cidade Queimada (1977), O Virgem Negra. Fernando Pessoa Explicado às Criancinhas Naturais & Estrangeiras (1989), e a obra de ficção Titânia (1994). A edição da sua obra não segue linearmente a cronologia da sua produção. Corpo Visível é o volume em que as características surrealistas são já dominantes — em textos anteriores, a denúncia social aproximava-se, por vezes, do neo-realismo, embora já em Nobilíssima Visão esta escola fosse objecto de um olhar crítico. O humor, o recurso ao non-sense e ao absurdo, são marcas da escrita de Cesariny, de uma ironia por vezes violenta, que incide sobre figuras e mitos consagrados da cultura portuguesa e ocidental. Da sua obra escrita sobre a temática do surrealismo, que analisou e teorizou em vários textos, fazem parte A Intervenção Surrealista (1958), a organização e autoria parcial da Antologia Surrealista do Cadáver Esquisito (1961), a antologia Surreal-Abjection(ismo) (1963), Do Surrealismo e da Pintura (1967), Primavera Autónoma das Estradas (1980) e Vieira da Silva – Arpad Szènes, ou O Castelo Surrealista (1984).

NA MORTE DE MÁRIO CESARINY I

O POETA

Em todas as ruas te encontro

Em todas as ruas te encontro

em todas as ruas te perco

conheço tão bem o teu corpo

sonhei tanto a tua figura

que é de olhos fechados que eu ando

a limitar a tua altura

e bebo a água e sorvo o ar

que te atravessou a cintura

tanto tão perto tão real

que o meu corpo se transfigura

e toca o seu próprio elemento

num corpo que já não é seu

num rio que desapareceu

onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro

em todas as ruas te perco.

OBRIGADO RUI ...

Começo por te agradecer a entrevista que deste hoje à Judite de Sousa.
Foste, como sempre, o pai do rock português.
Como é possível uma pessoa com o talento que tu tens ser tão modesta sem cair na vulgaridade! Espero que tu e o Carlos Tê possam durante muitas anos trabalhar juntos e enriquecer ainda mais a nossa música. São, de facto, uma dupla imbatível.

Não resisto à tentação de contar aqui um episódio passado comigo há uns anos e de que tu já não te deves lembrar.

No desempenho das funções que desempenhava nessa data contratei-te para um concerto na minha cidade.

No dia do concerto depois de ter recebido o teu agente e a equipa de som fiquei com ele à espera que chegasses para o check sound. O infeliz de quem já não me lembro o nome tinha partido um braço no dia anterior e ainda estava cheio de dores. Quando chegaste dirigiste-te de forma intempestiva a ele dizendo: “Então estes filhos da p… puseram o camarim do outro lado da praça e vamos ser obrigados a passar pelo meio do público para chegarmos ao palco e para regressarmos ao camarim. Isto é uma grande m…”

Nem sequer quiseste saber quem eu era e o que fazia ali ao lado do teu agente. Virei imediatamente as costas e nem sequer me dirigi a ti dizendo o que ali estava a fazer.

Passados poucos minutos o agente veio ter comigo muito aflito dizendo que pedia imensa desculpa mas tu deverias estar muito nervoso por algo alheio ao concerto que ias realizar.

Fizeste nessa linda noite de Verão um grande concerto. Deste um grande exemplo de profissionalismo. O contrato escrito dizia que devias tocar cerca de 75 minutos. Estiveste cerca de duas horas em palco e, no fim, pediste ao agente para me chamar e tiveste a humildade de me pedir desculpa pela forma como tinha começado esta noite. Estiveste, depois de duas horas de concerto, a dar autógrafos durante meia horas aos teus numerosos fans.

Foi assim que te conheci e ainda hoje guarda boas recordações dessa noite.

O ATAQUE DOS COBARDES COM TELHADOS DE VIDRO

DA NOTÍCIA DO CRIME

"O presente inquérito iniciou-se com a remessa a estes serviços dum panfleto cuja autoria se desconhece (O ATAQUE DOS COBARDES COM TELHADOS DE VIDRO) que terá circulado por esta cidade de Espinho durante o mês de Novembro de 2005, denominado "Memorando", onde se dá, com grande minúcia, notícia de SUPOSTA ocorrência de determinados factos cuja prática, a TER-SE VERIFICADO, é susceptível de integrar, em ABSTRACTO, o cometimento de um crime de peculato, previsto e punido por Lei".

DECISÃO

"Atentas as razões expendidas, determina-se o ARQUIVAMENTO deste inquérito, ao abrigo do preceituado no Código do Processo Penal, POR NÃO EXISTIREM QUAISQUER INDÍCIOS DA PRÁTICA PELO ARGUIDO DE QUALQUER CRIME, DESIGNADAMENTE CRIME DE PECULATO".

ESTA DECISÃO DE UM DELEGADO DO MINISTÉRIO PÚBLICO É UMA LIÇÃO PARA AQUELES QUE, A COBERTO DA CAPA DO ANONIMATO E DE PODERES SABE-SE LÁ COMO CONQUISTADOS, (A ARMA DOS COBARDES), OUSARAM DENEGRIR A IMAGEM DE ALGUÉM, UM SER HUMANO, QUE NÃO MERECIA ESTE ACTO.

DESTA VEZ FEZ-SE JUSTIÇA

(MAS OS COBARDES, COMO QUASE SEMPRE ACONTECE, FICARAM IMPUNES)

DEIXA FICAR A FLOR

DEIXA FICAR A FLOR,

A MORTE NA GAVETA,

O TEMPO NO DEGRAU.

CONHECES O DEGRAU:

O SÉTIMO DEGRAU

DEPOIS DO PATAMAR;

O QUE RANGE AO PASSARES;

O QUE FOI ESCONDERIJO

DO MAÇO DE CIGARROS

FUMADO ÀS ESCONDIDAS...

DEIXA FICAR A FLOR.

E NEM MURMURES. DEIXA

O TEMPO NO DEGRAU,

A MORTE NA GAVETA.

CONHECES A GAVETA:

A PRIMEIRA DA ESQUERDA,

QUE SE MANTÉM FECHADA.

QUEM ATIROU A CHAVE

PELA JANELA FORA?

NA BATALHA DO ÓDIO,

DESTRUAM-SE, FECHADOS,

SEM TRÉGUAS, OS RETRATOS!

DEIXA FICAR A FLOR.

A FLOR? NÃO A CONHECES.

BEM SEI. NEM EU. NINGUÉM.

DEIXA FICAR A FLOR.

NÃO DIGAS NADA. OUVE.

NÃO OUVES O DEGRAU?

QUEM SOBE AGORA A ESCADA?

COMO VEM DEVAGAR!

TÃO DEVAGAR QUE SOBE ...

NÃO DIGAS NADA. OUVE:

É COM CERTEZA ALGUÉM,

ALGUÉM QUE TRAZ A CHAVE.

O VERMELHO TAMBÉM PODE SER LINDO

Como é possível o vermelho ser tão bonito?!
Há mistérios insondáveis que só as mentes livres podem decifrar!...

Rosa

Rosa que sangra

Que chora

Que vive!

Rosa que sabe o sentido do vento.

Rosa que espeta e toma de volta seu sangue

Vermelho incandescente

Indecente

Encarnado.

Rosa que morre nascida

Na tarde de ouro.

CASE STUDY

PAPEL HIGIÉNICO PRETO

Parabéns à RENOVA pelo enorme sucesso.

OS CULPADOS

Estas duas criaturas são, de facto, os VERDADEIROS CULPADOS da atrocidade cometida ao jogador ANDERSON do F. C. PORTO. Foram os mandantes do crime.

Também espero para ver se vão fazer ao grego KATSOURANIS o mesmo que fizeram ao Paulinho Santos quando agrediu o João Pinto. O ano passado o Karagounis não foi castigado e fez uma lesão idêntica ao Lisandro Lopez.

SÓ PARA VER DE QUE LADO ESTÁ O SISTEMA.

Nota: Agradeço ao jornal A BOLA as fotos mas não confundo os seus jornalistas com estas tenebrosas figuras.

CHICO. UM MITO DA MÚSICA UNIVERSAL

Foi bonita a festa, pá

Fiquei contente

E inda guardo, renitente

Um velho cravo para mim

Já murcharam tua festa, pá

Mas certamente

Esqueceram uma semente

Nalgum canto do jardim

Sei que há léguas a nos separar

Tanto mar, tanto mar

Sei também quanto é preciso, pá

Navegar, navegar

Canta a primavera, pá

Cá estou carente

Manda novamente

Algum cheirinho de alecrim.

MULHERES DE ATENAS

Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Vivem por seus maridos, orgulho e raça de Atenas
Quando amadas se perfumam
Se banham com leite, se arrumam
Suas melenas
Quando fustigadas não choram, se ajoelham
Pedem, imploram mais duras penas, cadenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Sofrem por seus maridos poder e força de Atenas
Quando eles embarcam soldados
Elas tecem longos bordados
Mil quarentenas
E quando eles voltam sedentos querem arrancar
violentos
Carícias plenas, obcenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Despem-se pros maridos, heróis e amantes de Atenas
Quando eles se entopem de vinho
Costumam buscar o carinho
De outras falenas
Mas no fim da noite, aos pedaços, quase sempre voltam
Pros braços de suas pequenas, Helenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Geram pros seus maridos os novos filhos de Atenas
Elas não têm gosto ou vontade nem defeitos
Nem qualidades, têm medo apenas
Não tem sonho, só têm presságios
O seu homem, mares, naufrágios
Lindas sirenas, morenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Temem por seus maridos, bravos guerreiros de Atenas
As jovens viúvas marcadas e as gestantes abandonadas
Não fazem cenas
Vestem-se de negro, se encolhem, se conformam
E se recobrem as suas novenas, serenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Cessam por seus maridos orgulho e raça de Atenas.

(Esta letra foi escrita para outra grande senhora da MPB - ELIS REGINA)

A minha homenagem ao Chico por mais uma vez ter estado por cá.

Fui ouvi-lo mais uma vez.

VER O MAR

Sempre que tenho possibilidades não me canso de ver o mar.

É das poucas coisas que actualmente exercem sobre mim um efeito calmante e que me levam a afastar da minha memória todas as agruras da vida.

Por isso, lhe estou grato e aproveitei esta linda imagem do Jorge Correia Santos para os homenagear a ambos. A um pela sua beleza ao outro pela sua arte.

COR DE ÉBANO

Sou feliz contigo.
Tenho tanta vontade de te abraçar agora.
Hoje eu pensei em ti sobre o meu terraço a olhar o Ocidente, em direcção do Brasil.
Tive a sensação de que estava ali contigo.
Era tão real a sensação, uma coisa incrível.
Tu estavas de costas olhando o horizonte quando cheguei por trás e cobri os teus olhos com as mãos.
Sorrindo, tu disseste: “És tu meu doce? Tu vieste para mim?”
Por um momento eu senti o teu perfume, apenas por um momento.
Senti a maciez do tecido da tua blusa e o calor da tua pele.
Teus seios colados a mim proporcionaram-me um prazer intenso.
Já não sei separar o amor real do amor de sonho.

SINFONIA DE AMOR

Voei nas asas de um Anjo e cortei o Céu, entreguei a dor, escrevi um desejo nas estrelas que enfeitam o Céu e têm o teu sorriso.

Voei noite e dia, no meio das tempestades procurando por um amor…

Até que numa noite de luar perdi-me quando me cruzei com os teus olhos e ainda não me encontrei.

Entreguei – te a minha alma quando a Lua encanta a noite, quando nada parece ter sentido e chorei lágrimas que traziam o teu nome…

Eram frases aconchegantes, de veludo como as nuvens…

Chorei porque SONHEI que tinha encontrado o que há muito procurava:

O amor